EU SINTO A MESMA DOR

Homenagem a Amiga ANNA CAROLINA e ao seu pai

Sabe minha amiga

Essa poesia sobre anima

Tem muito haver com você

Pois, tenho idade para ser seu pai,

Alias tenho filhas iguais a você.

Então me sinto elogiado

Quando o elogias,

Quando com eles se preocupas

E faz surgir em mim melodia

De alegria e de tristeza...

No mesmo instante em que te lia

Eu me correspondia

Com outra amiga.

Amiga que passa pela mesma dificuldade

Só que no caso dela não é o pai

“Que está meio doentinho”

Mas é a mãe,

Que verdadeiramente agoniza.

Eu como amigo consolo-a,

Mas sinto a mesma dor da alma dela

E isso reflete em mim

Em minhas entranhas...

Então tenho que parar,

Recobrar-me

Esperar

Que a dor afaste-se de mim

Pois, sinto-a verdadeiramente

Como disse:

Em minhas entranhas...

Neste momento também sinto dores

Alguém pensará?

São dores de amores,

“Dor de cotovelo”.

Mas eu te digo:

Não! São dores...

Dores que remédios não curam

Nem médicos...

Dores de poeta

Que sente

E... aí...

Como dói amiga...

Sentir a dor dos outros

É pior do que sentir a nossa própria dor

Será o destino do poeta...

Dirceu Marcelino
Enviado por Dirceu Marcelino em 08/07/2008
Código do texto: T1071582
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