Febre.
A vida que escorre por entre as mãos.
O cabelos que caem,
A dor de estomago,
Enjôo...
E tudo tão frágil,
As mãos tremulas não seguram um copo de café,
E quebra vidro, estilhaços de vida.
Um corte nos dedos,
Derrama um pouco de falta de respeito,
Auto-respeito.
E lá do alto observa pessoas “miúdas”,
Das que ficam, às que vem e vão.
Cotovelos sobre a mesa,
As mãos que seguram a cabeça,
Que gira e gira e gira.
Magro e com olheiras profundas,
Ri-se de tua a sua volta,
Ensimesmado revolta,
Um minuto a menos.