Filho de Caim
Destinado a vagar pelas sombras
Sem ter onde descansar
Sempre fugindo da luz
Mesmo quando a mais desejar
Por erro cometido
Séculos no passado
Em busca do amor de Deus
Um matou seu irmão amado
Uma macula em seu sangue fora posta
Aquele um dia caíra em maldição
Condenaram no os anjos
Isto passaria de geração a geração
Então assim como nosso pai
Pela noite nós vagamos
E não poderemos mais ver a luz do sol
Iluminar os rostos que amamos
Buscar uma verdade em meio a mentiras
Mesmo condenado buscar a salvação
Encontrar um amor e querer beijar-lhe
E por esse mesmo amor viver em solidão
Para ter certeza de que um dia houveram
Lágrimas vertidas em sangue no passado
Deixam-me hoje na solidão do abraço
O silêncio consagrado