MEU DESESPERO

Eu tenho um desespero permanente

do mundo, diante desta dor sentida,

da sociedade quase toda corrompida.

A minha dor há muito se fez presente,

dentro de um mundo que se digladia

por coisas, todas elas inconsistentes.

Minha esperança já há muito combalida,

minhas dores, elas vão me empurrando

para um mundo bem carente, desumano.

Se ainda penso e tento me recompor,

com tantas dores e a falta de amor,

meu grito vai expressando minha dor.

Eu desvio-me de todos os atropelos,

acumulados durante esta longa vida,

que me maltrata com a dor sentida.

01-01-2008- VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 07/07/2008
Reeditado em 07/03/2009
Código do texto: T1068474