MEU DESESPERO
Eu tenho um desespero permanente
do mundo, diante desta dor sentida,
da sociedade quase toda corrompida.
A minha dor há muito se fez presente,
dentro de um mundo que se digladia
por coisas, todas elas inconsistentes.
Minha esperança já há muito combalida,
minhas dores, elas vão me empurrando
para um mundo bem carente, desumano.
Se ainda penso e tento me recompor,
com tantas dores e a falta de amor,
meu grito vai expressando minha dor.
Eu desvio-me de todos os atropelos,
acumulados durante esta longa vida,
que me maltrata com a dor sentida.
01-01-2008- VEM.