Boas Vindas

Foda-se os falsos, eu falo é dos verdadeiros,

Foda-se os falsos, eu falo é dos verdadeiros,

Foda-se os falsos, eu falo é dos verdadeiros...

De quem eu falo então?

Cadê aquela parada chamada amizade, onde esta a confiança?

Cadê a garota sincera e o sorriso desinteressado?

Arrogância, ganância, hipocrisia, esse mundo doente não merece a nossa tristeza...

Maldito seja cada minuto falso de cada dia fingido,

Amaldiçoadas pessoas que machucam, entram com boas intenções, fodem com tudo e saem como se nada tivessem feito...

Quantas dores foram necessárias sentir pra começar a respirar fora dessa bolha de inocência?

Desgraçadas pessoas, malditos vermes inúteis, carrascos de si próprios, bocas como ninhos conduzentes de serpentes profanas, anátemas sejam-vos e cada sensação bizarra sentida com vossa presença egoísta e mesquinha...

Dilacerá-los-ei com um espelho no qual sua face imunda virá átona ao cair de sua maquiagem, quando as mascaras caírem por terra e percebestes que seu coração não vale a comida dos porcos...

Malditas pessoas hipócritas, valores perturbados, falsidades, petulância, má vontade, descaso, arrogância, preguiça...

Malditos putos, inconseqüentes.....

Sem satisfações, sem limitações, sem explicações...

A biltre liberdade de voar com minhas asas sangrando,

Meu pecado verbal, o liricismo residente do ódio que habita todo um viver,

Nuvens negras dentro de um quarto escuro e sombrio, o frio anestesia todas as aberturas criadas pelo fio da navalha,

Mastigar pregos pra esquecer da dor, foda-se todo cuidado que já me fora oferecido...

Vadias carentes, querem ocupar seu tempo vadio com o calor de meu corpo,

Sedentos por prazerem fúteis, carnais e banais,

Engasgue com o sangrar de meus olhos,

Engula fogo pelas narinas,

Sinta a dor em seu estado mais avassalador, depare-se com o desespero, peça ajuda agora em que tenho o diário de seus “valores” nas mãos...

Maldade por maldade,

A temporada de ódio estava encerrada, Hades nos visita, ressuscita nossa ira ao nos deparar com a necessidade de matar as pessoas,

Toso silencio machuca, cansei de sentir dor, é hora de fazer sangrar, o dilúvio inunda teu quarto ao destroçar seu telhado e sujar suas mantas,

Toda pureza que vem do teu olhar, eu não sei mais sentir, sem dó, sem pena, sangra no meu quarto, tuas lágrimas não me alcançam, teu grito não me atinge e tua sombra não mais queima....

Ressuscitam nossas mágoas e egos feridos com o morrer de medos e receios, ressuscita nosso ódio, a revolta não sacia um sentimento que nunca acaba, quanto menos pessoas ao redor, menos decepções, menos frustrações, não quero ninguém dependendo de mim, nenhum maldito verme esperando nada, pra nunca ter de ouvir, ter decepcionado ninguém...

Que todas minhas responsabilidades se limitem a manter minha sobrevivência, não nasci pra ter dependentes, nunca fui bom em não machucar pessoas, quem magoa e é magoado, quem erra como todo mundo, quem se fode pra aprender e cospe raiva por colher ingratidão...

De quem explode todos os dias no silencio seco do frio nos olhos,

Quem nunca mais vai amar e de fato, jamais sentiu o que verdadeiramente era ser amado...

I....

LeCter.

lecter
Enviado por lecter em 30/06/2008
Reeditado em 04/07/2008
Código do texto: T1058855