ROTINA- II
Entre rostos
E lágrimas de dor,
Minha vida cresce
Nos espinhos da rosa
Do Amor.
Cada dia, uma prova
De que sou,
O que sempre deveria
Ser.
Cada momento,
Uma chaga, uma vida,
Uma memória,
E invariavelmente, uma dor.
Se fôssemos
Eternos, qual sentido
Teria a vida?
Se fôssemos invencíveis,
Que sentido
Teria a alegria?
Nada é como desejo,
Sinto,
Posso,
Odeio.
Mas tudo
Torna-se parte de minha
Vida,
Louca, intransigente, metafórica.
E mesmo assim,
Todas essas palavras
Aparentemente loucas,
Serão esquecidas, por cérebros
Aparentemente normais...