A PERDA

Quando perdi
com aquela balbúrdia pessoal
a perda havia me esmagado.

Precisava de uma estratégia
para minha sobrevivência
e foi na poesia que encontrei.

O mais importante
que minha dor foi compartilhada
com amigos verdadeiros.

E foi a primeira vez
que senti o impacto
das minhas emoções humanas:

amor, ódio, raiva
mágoa, culpa, medo
vergonha, auto-condenação.

E, finalmente, alegria...
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 17/06/08