Tristeza verdadeira, que logo vá embora.
É triste saber, que a troca,
É a moeda da nossa história,
Busco beira a qual segurar,
Mas escorrego, e tento de novo,
Mas volto ao fundo,
E cada vez mais fundo,
Profundo o meu coração,
Quem sabe alegria seja algo a se comprar,
Mas qual moeda é?
Onde faço o câmbio?
Tranqüilidade não tem preço,
A falta dela é algo arranhando a garganta,
Não há copo com água que adiante,
Quem sabe mais adiante?
Encontre valor ao qual mereça,
Quem sabe mais adiante?
Encontre a beira e fundação,
Para que seja sólido e não solidão,
E tentei, na verdade até amais,
Mas a sina do coração,
Que teima em amar,
Maior que o mar,
E muito mais salgado.