Fantasmas Noturnos...

Impelida a escrever... E escrever...

Nem sempre... Como eu gostaria...

Dedilhando o teclado sem raciocinar,

Vou entristecendo a minha poesia...

É humanamente impossível sorrir de tudo...

Bate uma falta de mim, estranha nostalgia

Retumbando na alma doloridos ecos!

O sorriso é o espelho da minha agonia!...

Vou sorrindo... Sorrindo... Escondendo

A tristeza de um tempo ingrato, carrasco!

Trago uma noite chuvosa dentro de mim,

Minhas vontades ficaram ao léu, ao acaso...

Questiona-me a consciência profundamente,

Debalde me debato... Guerreio contra ela...

Mas são tão débeis as minhas forças!...

Tudo é uma inútil e desgastante querela!...

Deixo-me então aquietar, acalmar o coração,

Para ouvir a voz sábia do meu amado Deus...

O sol de um novo dia... Sempre nos faz renascer.

Mais uma vez, curados serão os ferimentos meus!

Os medonhos fantasmas noturnos... Dirão adeus!

Mary Trujillo

13.06.2008

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Mary Trujillo
Enviado por Mary Trujillo em 15/06/2008
Código do texto: T1034889
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