TRISTEZA QUE NÃO É MINHA

TRISTEZA QUE NÃO É MINHA

MAS QUE DOI COMO SE ASSIM FOSSE

MINHAS MÃOS SE CRISPAM

MEU CORPO SE RETEZA

MEUS OLHOS FITAM O VAZIO

MEUS PENSAMENTOS RODOPIAM

A CAUSA,! A CAUSA! A CAUSA!

O POR QUÊ! O POR QUÊ!

A GARGANTA SUFOCA O GRITO

A DOR QUE DILACERA O OUTRO SER

A MIM TAMBÉM DILACERA

A ANGÚSTIA DO NADA PUDER FAZER

DESTEMPERA OS SENTIDOS

E O AMANHÃ QUE NUNCA CHEGA!

TRANSFORMA A ESPERANÇA EM UTOPIA

E SE O PEITO DOI

QUE EXPLODA, CORAÇÃO!

ANTES JOGANDO SOBRE MIM

TODO FARDO QUE O OUTRO SER CARREGA...

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 13/06/2008
Reeditado em 15/10/2014
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