INDOLÊNCIA
***
Indolência
Indolênte vazio
de versos
imersos em solidão
viagem ao avesso
regresso
ao fundo do poço;
quantos sonhos para guardar
na clareira barrenta da chuva,
baús empoeirados.
Por que versar,
chorar estreitas letrinhas
imperfeitas entrelinhas,
onde a poesia?
Caminhos obscuros,
brotam espinhos.
Ana Wagner
***