Amor escravo
O grito que espera sofrido em grilhões
Reprimido pelo amor que anseia, debalde
A alforria que não vem
O silêncio entristecido que a consome
Lentamente em seus próprios porões
A dedicação que não cansa
E ama, e sofre
O repouso na cama fria...vazia
O silencioso grito que se revela em cada gesto, ao atento
No olhar
No caminhar
No sorrir pequeno
O socorro que a ninguém toca, inaudível
A loucura branda de um amor escravo
Que a mantém presa ao deletério devir
Ignorado pelo mundo.