VÁ EMBORA TRISTEZA!
Das entranhas mais profundas sobe um fio de tristeza
que vai se emaranhando ousado nas curvas do coração
e deixando em seu rastro um horizonte de muita dor
como se os sonhos acalentados deixassem de sorrir
O ar se enche de um nada quase cor acinzentada
tomando conta do espaço como dardos envenenados
a transpor impetuoso qualquer resquício de sorriso
até alcançar, impassível, o núcleo da razão e do querer
Parece que o universo transformou-se num quasímodo
e as nuvens fecharam o céu pintando-o com tinta preta
à medida que o mar se agita em tsunamis horrorosos
deixando o viver entremesclado de juras mentirosas
Sorriam pedras mudas, gritem o pranto do meu amor
não deixem que o negrume da despedida afogue meu ser
não permitam que o desejo vá à morte e desmorone
não abandonem o estar nem o único fio de esperança
Das entranhas mais profundas sobe um fio de tristeza
que vai se emaranhando ousado nas curvas do coração
e deixando em seu rastro um horizonte de muita dor
como se os sonhos acalentados deixassem de sorrir
O ar se enche de um nada quase cor acinzentada
tomando conta do espaço como dardos envenenados
a transpor impetuoso qualquer resquício de sorriso
até alcançar, impassível, o núcleo da razão e do querer
Parece que o universo transformou-se num quasímodo
e as nuvens fecharam o céu pintando-o com tinta preta
à medida que o mar se agita em tsunamis horrorosos
deixando o viver entremesclado de juras mentirosas
Sorriam pedras mudas, gritem o pranto do meu amor
não deixem que o negrume da despedida afogue meu ser
não permitam que o desejo vá à morte e desmorone
não abandonem o estar nem o único fio de esperança