Tarde teima

Vejo os verdes olhos do amor amarelado

E sinos que tocam no entardecer

As vertentes imaginárias ligadas ao afeto esmorecido

Caminhantes esquivam-se do prazer de viver

Aguardando momentos sublimes entre ser

E correndo virtudes do ver

Declínios e bem querer

A vida seguindo imagens de corpo cindido

Será apenas sobra, desgosto, desalinho no descaso de tarde

Que queima, teima a viver e arde.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 27/05/2008
Reeditado em 27/05/2008
Código do texto: T1007879
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