Tarde teima
Vejo os verdes olhos do amor amarelado
E sinos que tocam no entardecer
As vertentes imaginárias ligadas ao afeto esmorecido
Caminhantes esquivam-se do prazer de viver
Aguardando momentos sublimes entre ser
E correndo virtudes do ver
Declínios e bem querer
A vida seguindo imagens de corpo cindido
Será apenas sobra, desgosto, desalinho no descaso de tarde
Que queima, teima a viver e arde.