Calo-me!

Diante de meu peito sufocado,

Se lágrimas sentidas.

De medos na vida.

Da dor demente.

Da dura realidade.

Do medo,

Da verdade.

Das palmas de minha mão canada,

Do entristecer de minh'alma,

Da amargas licitudes de um ser!

Da lua num céu nublado escuro tentando brilhar,

De um sol entre as nuvens escuras de um temporal,

Calo-me!

Diante de um horizonte calmo, mais quase sem vida,

Diante de um entardecer,

E um sol poente quase sem cor,

Diante da fúria de meu próprio "eu"!

Calo-me diante do medo!

Claudia/18/01/2006