Mentiras

Volto ao livro da mentira outra vez

Meus sonhos, minhas ilusões...

Quem dera fosse tudo por amor!

Enfim apenas mentiras...

Versos desesperados , um poeta a beira de sua morte,

Quem dera fosse por amor,

Uma mulher nua e linda, que me amasse em sua cama de mil homens

Mas enfim volto ao livro das mentiras

Volto a meu mundo de mortos,

Sua carne putrefata aqui esta, a meu lado, como a amo!

Milhões de tempos, milhões de olhos, uma boca e nenhuma idéia!

Quisera eu amar!

Seu cadáver frio e inóspito,

Seu corpo sem vida, santa Baal

Padroeira da podridão...

Meus olhos cegos, sem vida,

Nem diabo nem o que quer que seja

Apenas devaneios de um poeta mal amado...

Enfim, volto a meu livro das mentiras...

Cristian
Enviado por Cristian em 23/05/2008
Código do texto: T1002393