Mentiras
Volto ao livro da mentira outra vez
Meus sonhos, minhas ilusões...
Quem dera fosse tudo por amor!
Enfim apenas mentiras...
Versos desesperados , um poeta a beira de sua morte,
Quem dera fosse por amor,
Uma mulher nua e linda, que me amasse em sua cama de mil homens
Mas enfim volto ao livro das mentiras
Volto a meu mundo de mortos,
Sua carne putrefata aqui esta, a meu lado, como a amo!
Milhões de tempos, milhões de olhos, uma boca e nenhuma idéia!
Quisera eu amar!
Seu cadáver frio e inóspito,
Seu corpo sem vida, santa Baal
Padroeira da podridão...
Meus olhos cegos, sem vida,
Nem diabo nem o que quer que seja
Apenas devaneios de um poeta mal amado...
Enfim, volto a meu livro das mentiras...