Meu sorriso...
infunde-se em tristeza...
Traduz um lamento...
Obra de uma de uma solidão.
O infinto com grades no coração...
Lá fora o universo...
E cá a prisão de meu pensar...
A olhar a janela aberta.
A ver a beleza a murchar...
No caminho de longos...
De sinuosos obstáculos...
Que não terá fim.
Não há de como um amor entrar...
No silenciar a saber o que fazer.
Este se perderá no obvio...
Rasga-se na teoria do desdem...
Para terminar no sofrer.
Meu sorrir...
Aos olhos de quem me observa...
Não revela os amanhãs que por vir...
Se foram no disfarçar ressentido...
Movimento de meus lábios.
Este peça oca...
Adunada nas promessas...
Encoberta pelo tempo.
Hey de esperar...
O retorno do velho...
E brilhantado olhar.
Com sua viveza latente...
A trazer consigo...
mais que sua presença.
Mais tambem...
O sorriso do meu coração.
Romilpereira