QUANDO ESTAVAS AQUI
a G. S. em amada memória
Quando estavas aqui
o mistério era perfumado,
e os trovões se reconheciam
nas inconstâncias dos céus.
O mundo era meu
e eu acreditava nele.
Não doía e não era sombra.
Mas pelos cantos das tardes,
quando o sol se põe,
ainda te encontro.
Quando levanto os olhos
para melhor ouvir o pássaro
que me responde:
boa noite.