MÃO ABERTA*

Para não te deixar cair, ou escapar,
No abismo segurei firme a tua mão.
Fiel te acolhi na calma crepuscular...
Seduzida e sedutor, pele e coração...

Nas linhas da vida te segui crédula,
Tive tua presença em meu caminhar
Sem meu nome ou o teu na cédula,
Te amei sem sentir o tempo passar...

Éramos felizes aos abraços e beijos...
Tudo quase perfeito, tudo eu tinha...
Eras o raio do luar, brilho e desejo...
Hoje tua ausência é solidão minha.

Poema Inédito.
Ibernise.
Indiara (GO), 14.05.2008.
Núcleo Temático Educativo.
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