MADRUGADA



Madrugada muito triste e fria
Sozinha em você a pensar
Perguntei onde anda a alegria
E como pude a deixar escapar.

Tentei voltar a adormecer
E mudar o meu pensamento
Eles insistem em levar-me a você
Isso se tornou em mim um tormento.

Sinto a falta de nossa conversa
Nas tardes alegres que viviamos
Nas nossas palavras nos iludíamos
Por ora nada mais me interessa.

Fiz uma jura nesta madrugada
Que jamais iria querer voltar
A viver como que apaixonada
E nunca mais vou querer amar.

Mas juras sempre serão quebradas
Quem as faz nem sempre as cumpre
Haverá então novas madrugadas
E voltarei a pensar em você sempre
Tendo o luar como cumplice.
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 14/05/2008
Reeditado em 15/05/2008
Código do texto: T988871