OS SONHOS GALOPEI

A minha infância tingida de todas as cores

e sem peso

Voava pelo reino da imaginação

Em meios aos passarinhos e folguedos

Cheirando a mato

Minha infância era assim impetuosa e infinita

Na sua leveza de não ter compromissos

Pois andava de mãos dadas com a liberdade

Assim apegou-se às asas das andorinhas

Para mapear o céu

Dentro dos olhos da ansiedade

E assim galopei os sonhos

Um dia, porém ela entrou numa floresta

à procura das magias da vida

E de lá nunca mais voltou

Porque é breve a beleza

E tudo que é belo é frágil

Como os cristais de orvalho

Da esperança