Carpe Diem


Com o pincel da saudade,
vou desenhando nos silêncios
que o meu coração se invade.
E sem palavras nem murmúrios.
 Nem carpir as lágrimas que se arrimam.
Aparecem então  na tela das minhas nostalgias
toda a felicidade que vivi e
que agora me escorre
por entre a melancolia que
foi desvario de eterna fortuna.
Cativa pranteio essa saudade que me afaga
e que me dói, por a ter sempre comigo
mas que tão longínquos estão
esses momentos tão ternos das minhas lembranças.
Na minha paleta queria ter o brilho do sol
e o colar do azul  turquesa feito mar
que eu amava para com eles
suavizar a minha tela
tão acinzentada de abatimento.

De tta
Mote de 07-05-08
As 16.59  de 08-05-08
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 10/05/2008
Código do texto: T983085
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