Desencontro

 

Por de traz dessa janela
Vejo corações inquietos
Por alamedas vivem a procurar
Por tantos amores incertos
E somente um querer deparar.

O meu que chora por ti
O teu que soluça por ela
Que implora a volta dele
Que foi a procura dela.
Que vive a lamentar como eu
Por de traz de uma janela.

A vida é mesmo assim
Uma viva roda gigante
Num contorno sem cessar
Uma estrada que não tem fim
Ela que!
Chama por ti a todo instante
E tu vaga!
Para o teu amor encontrar.

 

Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 29/04/2008
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