Alma e desejo
Fui menina, cantei vidas
Em alegre liberdade
De paz tinha alma cheia
A vida de roda preenchida
E a música era em mim
Carrilhão de mil sons
Com um arco-íris
De azuis subtis
A alma cedia ao desejo
Da prova da descoberta
De comprida tornou-se curta
Pela loucura do ser
Do cnhecer
A menina cantava então
Esperanças nas grinaldas floridas
que eram as suas tranças
Porém a dor não a resguardou
A alma um dia chorou
Do azul subtil
Restou um lívido aníl
onde a alegria se foi resguardar
Nessa já esquecida hora de amar
Ginja