Alma e desejo

Fui menina, cantei vidas

Em alegre liberdade

De paz tinha alma cheia

A vida de roda preenchida

E a música era em mim

Carrilhão de mil sons

Com um arco-íris

De azuis subtis

A alma cedia ao desejo

Da prova da descoberta

De comprida tornou-se curta

Pela loucura do ser

Do cnhecer

A menina cantava então

Esperanças nas grinaldas floridas

que eram as suas tranças

Porém a dor não a resguardou

A alma um dia chorou

Do azul subtil

Restou um lívido aníl

onde a alegria se foi resguardar

Nessa já esquecida hora de amar

Ginja

ginja
Enviado por ginja em 28/04/2008
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