ERGÁSTULO
Um copo estilhaçou-se nas ondas
Com o impacto, derramando o vinho.
As águas azuis sorveram o néctar,
O céu era seco, limpinho, limpinho
Assim foram minhas lembranças
Quebrando o ergástulo mental
De todas das tuas formas tuas maneiras
Tirando-me o torpor sentimental
E então como uma crise emocional
Meus sonhos refletiram-se na vidraça
Fazendo meu ego um expectador
Que te via nos devaneios tal qual fumaça
Na ampulheta do destino vi nosso tempo
Que coisa linda, duas crianças,
Reparei que a areia estava no fim
E a enchi novamente de fantasia e esperanças.
Salvador, 17/04/2008
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