SEM TI
SEM TI
Paulo gondim
19/04/2008
Desfaço-me em raios de luzes
Escalo os montes de teus sonhos
Aporto em teu carinho, sigo mudo
Perplexo, tonto, embriagado
Com tua beleza que me faz apaixonado
Discorro sobre temas mil, recordo
Em filmes passageiros, lentos,
Em preto e branco, desbotados
Na lembrança doce, fugaz
Que a mente em brasa sempre traz
E deslizo nas imaginárias curvas
Num pensamento certo, às escuras
Nessa viagem que é sempre tua rota
Que a mente traça como imensa teia
No palpitar do sangue em cada veia
E todos os sonhos logo se dissipam
Como o vento, como a brisa leve
Que balança a relva fresca do campo
Que espalha as folhas, sopra o pó
Se minha realidade, sem ti, é viver só