NOITE DE LUAR




Senta-te aqui comigo,
à luz da lua
que nos teciam flores.
A saudade narrou-me sua história
e falou-me de fontes febris
onde deu de beber
às minhas palavras,
às minhas memórias.
Não te olvides
que sem ti, a casa é vazia.
E a noite de luar é mais fria
quando assim, em agonia
até os versos vão embora.

Ásperas horas selam
meus lábios,
envelhecem os cântaros,
fazem rodas de prantos
brincando de ontem, de agora.

Sem ti, esse luar é louco
e o silêncio chora.








Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 04/04/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T930174
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