Entre o novo e o velho
Abrigo o meu olhar dentro de um sonho
e, se sorrio, não sou lá triste
e sobrevivo a tudo
porque amo demais o mundo
e o amor!
Meu coração é a rua dos meus desejos
e a avenida do que sonho
e se não me arrisco a ser feliz,
é porque por um triz
não pude ser perfeito.
Minhas marcas são as telhas
com as quais enfrento a solidão
e se já velho não posso abrir o portão,
para que me servirão as ruas?
Abrigo o meu olhar nos teus olhos jovens
e sou como podes
atrás do que nada mais sou...