A próxima primavera

Fui embora, chegou minha hora,

Não peça pra eu sorrir.

Toda hora é hora e a minha é agora.

Vou para á direção que o vento sopra,

Carregando o que ficou,

Conversas abstratas e sonhos

Não autenticados.

É impossível negar, neste

Percurso houve arranhões, mas

Eles saram com a chagada da primavera,

Brotando as flores embelezando nossas férias.

No esconder da lua, leio versos, misturo

Prosa, e o caminho não volta.

Vejo todos falando, não escuto nada.

Vejo apenas bocas gesticulando e

Imagens remontado o cubismo.

Que fim teve Picasso?

Guernica permanece

Na parece do meu quarto.

Não diga nada não direi também,

Quando tudo acaba não há o que dizer.

A sobrevivência depende de forças raras,

Longe dos livros do Byron, induzindo o

Cérebro ao descanso dos fatos,

Arcando os cacos do investimento desfeito,

Adeus, quem sabe ate a próxima primavera.

Jane.

A Saudade não pode ser medida. e nos trata como um oceano. nos faz ir e vim á alameda chamadas Av. da Saudade.