Ainda assim

Quero uma vida que não morra

Um verbo que me socorra

Sento-me então no espelho do lago

E descanso-me dos reflexos sem nexos

A pé chego antes das letras

De sentido sou-me perneta

De salto em salto assalto a defasagem

Dos espaços criados por tua imagem

Ainda agora passei direto

Sem cumprimentar-me

Nem ao menos me vi sentado a me esperar

Esse que de tanto olvidar quimeras

Esquece a si, e a ti...quem dera

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 27/12/2005
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