Ainda assim
Quero uma vida que não morra
Um verbo que me socorra
Sento-me então no espelho do lago
E descanso-me dos reflexos sem nexos
A pé chego antes das letras
De sentido sou-me perneta
De salto em salto assalto a defasagem
Dos espaços criados por tua imagem
Ainda agora passei direto
Sem cumprimentar-me
Nem ao menos me vi sentado a me esperar
Esse que de tanto olvidar quimeras
Esquece a si, e a ti...quem dera