AMOR PRIMEIRO
A noite passa lenta...
Alimenta a minha solidão,
A escuridão açula os lobos,
E o meu coração bobo,
Até que tenta,
Resistir o corte,
Mas, não sustenta;
A saudade é mais forte,
Não há azul,
Nem norte,
Nem sul;
Que suporte,
Há apenas um descompasso,
No espaço,
De um amor primeiro,
Prisioneiro,
Da palavra incendiada,
Chamada paixão,
E uma alma angustiada,
Que debate-se no vão,
Em busca da alvorada.
A noite passa lenta...
Alimenta a minha solidão,
A escuridão açula os lobos,
E o meu coração bobo,
Até que tenta,
Resistir o corte,
Mas, não sustenta;
A saudade é mais forte,
Não há azul,
Nem norte,
Nem sul;
Que suporte,
Há apenas um descompasso,
No espaço,
De um amor primeiro,
Prisioneiro,
Da palavra incendiada,
Chamada paixão,
E uma alma angustiada,
Que debate-se no vão,
Em busca da alvorada.