VÍTIMA DO AMOR

Como morre na areia uma vaga
como a estrela, que amanhecendo apaga
voce tambem de mim se esqueceu.
Mas ainda e amor, que anda na minha veia
amor de lua nova e amor de lua cheia
mas tudo morre, seu amor tambem morreu

Como uma uva, que separa das vinhas,
sou um isolado, separado das andorinhas
uma nota solitária,que escapou de uma lira
Sua voz, que ainda bate como um sino
traz lembrança, como se fosse um hino
que minha alma, saudosa respira.

A chorar não sei mais o que faço
sinto saudade de seu suave abraço
de viver, não tenho vontade nenhuma.
Quando vejo a nossa aliança de prata
vejo, que e a chama que me mata
e seu nome, o meu sonho ainda perfuma.

Buscando forças, num desejo ardente
busco esse remédio, em alguma semente
que amenise, uma parte dessa dor.
Se continuar vivendo nesse calvário
posso ate morrer aqui solitário
serei uma vítima do seu amor.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/03/2008
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