VARAL DOS SONHOS
Eduardo Andrade (Duda)
EC, 20/06/2007
Direitos Autorais - sob nº 415.390
Protocolo nº 1220 – Recibo nº 528.8
A saudade é devastadora
quando se enxágua a feição
e as palavras;
de molho, então,
ficaram as vontades.
No varal dos sonhos
se enxugam as mágoas
e se maquiam os ciúmes.
As cores se sentindo
um tanto arrependidas
põem-se a secar.
É quando secam, também,
os carinhos
que vão pela tábua do tempo
a passar.
Logo, os sentimentos
são dobrados
e os momentos
bem guardados
para serem,
de tempo em tempo,
cuidadosamente lembrados.