DELÍRIOS
Se em minha alma geme o vento
e sinto uma saudade que nunca se espira,
faz parte desse meu sofrimento
junto dessa minha mente que delira.
Se tive momentos de saudosos encantos
se vivi belos instantes de alegria,
hoje, vivo no mundo dos prantos
que estava no futuro, e eu não sabia.
Oportunidades que tive, todas perdidas
tão grandes, não foram pequenas,
mas findaram, como o fim de avenidas
que hoje recordo e sinto, são duras penas.
Agora a relembrar, sozinho aqui nessa sala
lembrança de um momento tão sublime,
onde nem mesmo minha alma fala
como se me condenasse por um crime.
Lembrança que o meu viver ainda sente
que me aparece como um rápido clarão,
e não vai embora com a enchente
que não existe, nesse meu mundo sem ribeirão.
Aos poucos sinto meu corpo adormecente
que parece me aplaudir, para mim batendo palmas,
sinto envolvido pelo veneno de uma serpente
sobre os aplausos, de tristonhas almas.
Se em minha alma geme o vento
e sinto uma saudade que nunca se espira,
faz parte desse meu sofrimento
junto dessa minha mente que delira.
Se tive momentos de saudosos encantos
se vivi belos instantes de alegria,
hoje, vivo no mundo dos prantos
que estava no futuro, e eu não sabia.
Oportunidades que tive, todas perdidas
tão grandes, não foram pequenas,
mas findaram, como o fim de avenidas
que hoje recordo e sinto, são duras penas.
Agora a relembrar, sozinho aqui nessa sala
lembrança de um momento tão sublime,
onde nem mesmo minha alma fala
como se me condenasse por um crime.
Lembrança que o meu viver ainda sente
que me aparece como um rápido clarão,
e não vai embora com a enchente
que não existe, nesse meu mundo sem ribeirão.
Aos poucos sinto meu corpo adormecente
que parece me aplaudir, para mim batendo palmas,
sinto envolvido pelo veneno de uma serpente
sobre os aplausos, de tristonhas almas.