A SUA AUSÊNCIA

Nesta noite erma e sepulcral

como minha alma

hoje fez um mês,

da sua ausência

entre as frestas

das mata-juntas carcomidas,

o vento surge solícito,

e chora comigo uma saudade

a lua já transbordando

generosa e condescendente,

me fita soberana da janela,

e na sua imutável empatia,

me empresta seu lenço alvacento

de compaixão.

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Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 02/03/2008
Reeditado em 17/03/2008
Código do texto: T884390
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