SOLIDÃO, DE LUA À LUA !
A muitas luas me consomem lembranças suas
Onde te vejo nua e consumo suas carnes cruas
Delírios cheios de verdades fascinantemente nuas
Dias brancos, noites prata e seu olhar brilhando lua
Em noites com lua cristais de lágrimas refletem a rua
Praças onde passeavam entrelaçadas, minha mão e a sua
Rodopia o vento no vazio, sinuoso como a cinturinha tua
O sol abre sua concha, a aurora ilumina essa ausência sua.