ARDENDO... DE SAUDADE

Saudade do seu jeito criança

Do riso correndo solto

Daquele abraço rodopiado na praça

Que levou a saudade que tínhamos

Para bem longe de nosso ninho!

Saudade do som da sua voz

Quando dentro de meu corpo

Fazia de você todo gemido...

Dos espasmos que o amor provocava

Da perda total dos sentidos!

Saudade daquele beijo na testa

Depois que, pela primeira, vez fizemos amor

Foi a maior declaração de amor recebida

O que em minha vida mais me encantou!

Saudade do homem completo que tive

Que era perfeição até em seus erros e falhas.

Porque a vida nos tirou o direito

De viver a felicidade que ansiava?

Leis de homens! Ingratas!

Feitas por quem nunca viveu o amor

Na plenitude desse sentimento

E nos condenou ao amargor!

Santo André, 23.02.08 – 16h44m