A FALTA QUE VOCÊ ME FAZ
Estendido sobre a cama,
Miro o teto quase silenciosamente,
No vão da cortina um pequena flama,
Ameniza a escuridão do ambiente,
Na madrugada cálida, alta,
Incauta a mente vagueia...
Tateia na teia da solidão,
Reflexo no coração,
Que baqueia;
Sente como nunca a sua falta.
Que dor enorme,
Que vazio uniforme,
Que vontade de sentir,
O seu amor me consumir,
Me fazer perder o tino,
De te ouvir me chamar de menino.
E essa noite que não passa,
Faz pirraça, aguça meus ais;
Cantem logo pardais!
Anunciem que o dia vem,
Acabar com esse pranto,
Pelo menos por enquanto,
De dia eu não sofro tanto,
A ausência de um bem.
Estendido sobre a cama,
Miro o teto quase silenciosamente,
No vão da cortina um pequena flama,
Ameniza a escuridão do ambiente,
Na madrugada cálida, alta,
Incauta a mente vagueia...
Tateia na teia da solidão,
Reflexo no coração,
Que baqueia;
Sente como nunca a sua falta.
Que dor enorme,
Que vazio uniforme,
Que vontade de sentir,
O seu amor me consumir,
Me fazer perder o tino,
De te ouvir me chamar de menino.
E essa noite que não passa,
Faz pirraça, aguça meus ais;
Cantem logo pardais!
Anunciem que o dia vem,
Acabar com esse pranto,
Pelo menos por enquanto,
De dia eu não sofro tanto,
A ausência de um bem.