OLHOS DE MAR

Nessas águas em que ora viajamos

Olhando as ondas em ritmado deslizar

Vem no horizonte o dia em que amamos

Sinto a saudade de poder te tocar

Vejo tua imagem em cada balançar

Sinto seu corpo em cada ventar

Durmo contigo em cada sonhar

Morres pra mim a cada acordar

Diga-me agora por onde se oferece

Mostre-me a corrente que hei de pegar

Salve este corpo que por ti padece

Ame este corpo que clama te amar

Notas que o mar está mais salgado?

São meus olhos que se põem a despejar

Da minha ajuda, o leve gosto amargo

Da minha angústia, o revolto balançar

Philipp Ricardo
Enviado por Philipp Ricardo em 20/02/2008
Reeditado em 26/07/2008
Código do texto: T868108
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