E S P E R A

Que os lábios

complementem

o que tuas mãos

começaram...

Corpos entrelaçados e

nenhuma noção de tempo

Não é esta a questão!

Silencioso falar

Vindo do olhar

Abençoados!

A lua a iluminar

O sol a clarear

Um amor a brotar

De repente!

Por que tinha

que ser assim?

Sem despedidas...

Resta um pranto

escondido a espera

de um reencontro talvez

a pulsar mais uma vez...

DF – 14/04/07)