Tiradentes

(8 Mai 2004)

Há sempre uma doce lembrança

Que guardada bem na memória

Te inunda de felicidade

E você, como criança

Vez por outra relembra a história

A minha vem de local distante

Palco importante da história

Em uma pequela cidade

Figuro eu como amante

De ti, minha régia victória

Estava eu distraído

Sentado a mesa de um bar

E você, minha doce beldade

Desperta o chato cupido

Que meu coração vem flechar

Tento, resisto, persisto, insisto

Você, seus amigos. Desisto!

Obra de divina maldade

Perto dos olhos e do coração

Mas longe do toque, tão longe da mão

Você bem ali, tão longe, tão perto

Levanta? Pra onde tu vais?

Você se detem... Por amor ou vaidade

Como de um pesadelo num instante desperto

Te encontro, conheço de ti pouco mais.

Três noites... Um dia

Uma intensa paixão

Retorno à realidade...

Logo um de nós partia

Resta apenas a ilusão

Penso agora na felicidade

E aquele instante me consome

Ja nao me lembro qual o teu nome

Assim te apelido e te chamo

Pequena e doce “Saudade”!