MINHA TERRA

Quadra de Paulo Gondim

Glosa, em décimas, do próprio autor

(Ceará, estado do nordeste do Brasil, de onde provém o autor)

MINHA TERRA

Paulo Gondim

04/02/2008

QUADRA:

Minha terra tão querida

A quem sempre vou amar

Que deixei, mas voltarei

Ao meu lindo Ceará

GLOSA

Eu vivo longe da terra

Mas não é por opção

É de cortar coração

Viver nessa longa espera

Mas eu sei, ai quem me dera

Ver minh’alma agradecida

Na terra encontrar guarida

Quando um dia lá voltar

E nela poder falar

MINHA TERRA TÃO QUERIDA

Mas um dia eu voltarei

Trago cá em minha mente

Essa certeza latente

De ver tudo o que deixei

E as pessoas que amei

Que deixei a me esperar

Na certa vou encontrar

No meu lugar tão querido

Que nunca foi esquecido

A QUEM SEMPRE VOU AMAR

Quando lá chegar um dia

Essa angústia vai ter fim

O sol nascerá pra mim

Terá fim essa agonia

Que já me faz companhia

Nas terras por onde andei

Desde que de lá cheguei

Por isso quero matar

A saudade do lugar

QUE DEIXEI, MAS VOLTAERI

Esse meu lugar tão quente

Que há muito tempo não vejo

Desperta em mim o desejo

De lhe mandar um presente

No meu verso mais ardente

No meu jeito de falar

No meu singelo cantar

Em motes tão desconexos

Mas eu dedico esses versos

AO MEU LINDO CEARÁ!

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Publicado no site ECOS DA POESIA

http://ecosdapoesia.net/crestomatia/minha_terra_index.htm

Como participação, a convite, na ciranda MINHA TERRA, em décimas, quadra e glosa, de iniciativa do poeta português ARMANDO FIGUEIREDO.

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Paulo Gondim
Enviado por Paulo Gondim em 05/02/2008
Código do texto: T846925
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