Saudade!
Ah! Se eu pudesse conter
Esta saudade insana,
Que machuca sem dó o peito
Que penetra profundo na alma
Dor desumana...
Ligeiro como um relâmpago
Passou em minha vida
iluminando a densa escuridão
Acendendo a chama da paixão
Da mesma forma que chegou,
Partiu...
Deixando angustia e sofrimento
Neste tolo coração
Plantando mágoa
Que a indiferença traz
Tristeza que o tempo não desfaz.
vivemos distantes
Como Sol e Lua
Eclipse total.
Assim nos encontramos
por poucos instantes... Nos olhamos
Sem palavras... Nos falamos,
Com o ardor dos amantes...Nos desejamos
Sem adeus... Nos separamos
Restando esta louca
Saudade...
Campinas, 06/10/07.