SAUDADE
A saudade
é que nem um rio,
fluindo e fluente para um mar de lembranças...
corre, lança águas de desafios,
verte pilares de tréguas.
Também canta, chora, marca, apela pra vida,
deita e rola para se fazer exibida,
mas sempre que pode,
inova, renova, acrescenta e cativa.
Nasce e cresce
do oceano magnífico do amor.
Um dia é inverno,
já no outro que ser verão.
Caminha em círculo
impávida na democracia da amizade
e no aconchego dos caminhos de algum coração.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza. 17/01/2004.