FIM DE TARDE


O sol morrendo detrás das nuvens
risca de fogo o arrebol dos sonhos,
enquanto os pardais sobrevoam o velho castanheiro
preparando-se para o veludo da noite.

O ar morno do fim da tarde envolve
como um abraço entorpecendo o corpo
nesta lertagia de hora sexta.

Um sino ecoa ao longe,
na torre da velha igreja
onde em criança dobrei joelhos em oração
agradecendo por mais um dia...

                  


A TARDE

É uma tarde
como todas de sempre
mas você não sabe
o que se passa aqui dentro.
Núvens vermelhas no céu,
e o sol sumindo lá na frente...

(verso do poema "A Tarde", carinhosamente cedido pelo poeta e amigo Gilberto Chaves)




Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 28/01/2008
Reeditado em 29/01/2008
Código do texto: T836789
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