Saudades de Lisboa

Saudades de Lisboa

Bela vivenda onde vivi,

Adornada de belo jardim

e caramanchões cobertos de flores.

Belas árvores seculares!

Pelas alamedas donde passeava

me vejo inda de mãos dadas,

tomava os ares da manhã

e o suave frescor da noite

e junto de ti trocava juras de amor.

Mais adiante podíamos ver o Tejo,

Exuberante cortando toda cidade

E o sol brilhava dentro das águas.

Suavemente barcos navegavam,

Nosso olhar extasiado a contemplar

Permaneciam parados...fixos nas águas

E em nós mesmos...

E quando era brisa era suave o perfume

E nos inebriava, pequenas lantejoulas

Acariciavam a noite, eram a luzes

Da terrinha...saudades que doem no peito

E rasgam meu ser, inda ouço teu riso,

Teu canto, tuas rezas, inda choro por ti!

Marta Peres

Marta Peres
Enviado por Marta Peres em 21/01/2008
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