Ida

Sentada na praça observando o sol prestes a se pôr,

Escuto murmúrios ao meu lado, um discurso sobre o amor.

Meus olhos marejavam e logo o meu peito se enchia de dor,

Pois me apego as memórias do teu carinho e calor.

Você se foi igual o vento dançante entre as folhas,

Sem sons, sem alarmes,

Uma brisa quase vão,

Apenas um vazio deixado

A um quebrantado coração.

Ainda na espera de tua volta,

procurava-te no abismo do meu ser.

Minha alma, rangendo, suplica:

Fica, não quero te perder.

Mas, o tempo sem dó e nem piedade

Fazia-te longe de mim.

E em um comum fim de tarde

O corpo ardeu a saudade

Do nosso triste fim.

Ecos da poesia
Enviado por Ecos da poesia em 16/02/2025
Código do texto: T8266067
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.