LUCIDEZ DAS SAUDADES
Lucidez da saudade
Eis uma dessas junções de palavras.
Que se já havia sido lida.
Passou batida.
Até outro dia.
Lendo uma poesia.
Do José Craveirinha.
Com esse nome assim no diminutivo.
Sem saber se era grande ou se ficou velhinho.
Grande escritor de Moçambique.
Desse país tão chic.
De gente tão misturada.
Quanto as pessoas desta minha pátria amada.
Cada dia mais complicada.
Com a violência a nos desanimar.
A sair de casa.
Mas sem ir.
Com toda certeza a lucidez da saudade.
Se multiplica.
Se uma saudade dói.
O plural corrói.
E o fazer,
nem o tempo,
nem o medo,
nem a inércia destrói.
Renato Lannes Chagas
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