SAUDADES...
Saudades tardes de domingo
Brincávamos sem rebeldias
Meninos, geringonça de pau
Meninas, pulava amarelinha...
Assim que a noite escurecia
As ordens começava chegar
Passa já pra dentro de casa
Senão quiser apanhar...
Oh minha saudosa mãezinha
O porque da vida ser assim
Vivemos querendo crescer
Crescidos sentimos saudades...
Mobiliando casa para viver
Dividindo espaço com outros
O silêncio torna-se fúnebre
Ao ver dedilhando celulares.
Esta é época muitas palavras
Porém, sem som amor e atitudes
Audição torna-se desnecessário
População se comunica no mudo..