Caminhos e pedras
De boiada, gado e poeira, de saudade do rancho e estradão.
Cansa o tempo, a pedra, o riacho, roda'dgua, monjolo, pilão.
E a moça de laço vermelho, um olhar que cativa, cabocla.
Pinta, enfeita, de beleza, nuances de meu sertão.
Velhas pedras de estrada, caminhos, de tardes e sábias.
Roceiro menino e enxada, um café, chaleira e fogão.
Tempos que curvam e morrem, de velhice e só lembranças.
Ah, meu rancho, ribeiro, cascata, umbuzeiro, pedaço de chão.
Se não posso rever te em meus dias, levo junto ao meu coração.
De boiada, gado e poeira...
João Francisco da Cruz